sexta-feira, 6 de março de 2009

BSB – Meta do tráfico

Autoridades do Distrito Federal estão muito preocupadas com a exportação do crime organizado da Baixada Fluminense para a capital federal.

Fenômeno parecido ocorreu na famosa Região dos Lagos no Estado do Rio de Janeiro (Arraial do Cabo, Araruama, Búzios, Cabo Frio, Maricá, Itaipuassú, São Pedro da Aldeia, Iguaba, etc.). O aparentemente inocente jogo-do-bicho, influente nos espetáculos de carnaval e futebol, foi ampliando seus tentáculos, sobretudo na venda de exctasy para a juventude dourada veranista. Hoje, o predomínio já é o comércio de crack, incontido na região, e que já corrompeu significativos efetivos da atividade policial.

Desde que o capo carioca Castor de Andrade, Presidente do Bangu A.C. (que teve como um dos antecessores até um Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ari de Azevedo Franco), misturou o jogo-de-bicho (apenas capital-de-giro), sem, entretanto, o confundir (casa-de-apostas sem qualquer tipo de droga era a ordem rigorosa e ameaçadora) com a droga. Era trazida para o Rio, embalada no peixe oriundo de sua pesqueira, em Arraial da Ajuda, Porto Seguro, BA. O comércio da droga só se tem expandido no sudeste brasileiro.

Castro chegou a se associar (na Metalúrgica Castor) ao sogro de um dos filhos do General João Batista Figueiredo, Chefe do SNI, através do qual prestou relevantes serviços aos órgãos de segurança, inclusive, na tentativa de fraude do resultado das eleições para o Governo do Estado do Rio de Janeiro , em 1982, quando houve a tentativa de furtar a eleição de Brizola. A Metalúrgica Castor acabou sendo destacada fornecedora das Forças Armadas (pasmem!).

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